sábado, 2 de novembro de 2013

Finado Pai

J. R. Martins, como gostava de se intitular nos seus livros, livros esses muito bem escritos por sinal. Creio que meu dom de escrever tenha vindo dele, que sempre apreciou leituras e nos incitava a ler. 
Ribamar para alguns, Martins para outros, nunca José, a não ser quando ligavam em casa para cobrar algumas dívidas em atraso.
Sinto falta dele. Apesar de muitas vezes ele parecer e realmente ser ranzinza, tinha seu lado acolhedor, bondoso. Prova disso é que nunca deixou faltar nada para nenhum dos filhos, e isso que somos 5!!
O fato é que o céu está em festa há quase 5 meses, pois o Martins, o Ribamar, o J. R. Martins, o "Seu" Martins, o Ribinha, já não está mais entre nós. Deve estar fazendo festa com seu irmão Antônio, que sempre foi querido por ele e por todos, ou então por seu compadre irmão Stelmo, o Cucão, que também não está mais entre nós. 
A morte muitas vezes, ou sempre, assusta, mas fico tranquilo em saber que para mim, e acredito que para muitos, ele continua muito vivo em meu coração. Essa é minha homenagem ao meu saudoso pai José Ribamar Martins, um defensor ferrenho do seu Estado Maranhão, que aprendi a amar e adotar como meu Estado de coração, nesse dia de finados.